sábado, 20 de junho de 2020

Diario de la Peste

domingo, 28 de abril de 2019

El Libro de la Danza - Argentina

















"El libro de la danza es un libro que se mueve, nos remite a un ritmo, las bradi- y taquicardias en la voz del autor que hace una marca del terreno donde se mueve." 

Texto de Pablo Queralt publicado no blog "Merece una reseña" a 29 de Dezembro 2018.
O Livro da Dança foi editado na argentina pela Zindo&Gafuri

sábado, 27 de abril de 2019

Livro da Dança - melhores de poesia 2017, Espanha




























El libro de la danza (Killer71 Ediciones) - Os melhores de 2015 - Blog Xavi Rossell

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Argentina, Livro da dança






Un libro que se mueve, nos remite a un ritmo, las bradi y taquicardias en la voz del autor que hace una marca del terreno donde se mueve.   
O Livro da Dança foi editado na argentina pela Zindo&Gafuri

Livro da dança, melhores do ano, Espanha











El libro de la danza (Killer71 Ediciones) - Os melhores de 2015 - Blog de Luna Miguel

Livro da Dança/ Libro de la Dança


"Es, de eso no hay duda, una obra mayor de la poesía europea actual, con una vocación iconoclasta que la conecta con lo mejor de la vanguardia S. XX, y que milita decididamente en el lado de la subversión.  "
Texto de Santiago Garcia Tirado publicado no site Blisstopic/ Livros.
Libro de la Danza editado pela Killer 71 / Barcelona.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

A mulher sem cabeça e o homem de mau olhado

























Texto de Conceição Caleiro publicado no Público - Ípslon a 1 de Agosto 2017
A Mulher-sem-cabeça e o Homem-de-mau-olhado, Bertrand Editora, 2017


Texto completo:

Em vários planos, a velocidade é o traço que subsume A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado, obra entre Canções Mexicanas e Uma menina está Perdida no seu Século à Procura do Pai, obra que inaugura uma nova série do autor — Mitologias. Transformação contínua de cena, progresso e repetição que faz diferir o que se repete (eterno retorno do mesmo mais além, já outro) e, ao mesmo tempo, repetições que soam a ladainhas e tornam quase musicais momentos do texto, na mesma frase ou precipitam-se em andamento seguinte, pautam o fluxo, garantem-lhe homogeneidade. Velocidade, tributo reunido na figura do comboio: velocidade tal que enlouquece quem nele entra. Velocidade do que acontece, se metamorfoseia e do estilo que sustenta o que se narra. Velocidade então que parece cegar quem escreve e quem lê. Os capítulos são relativamente curtos (meia, uma, duas ou três páginas). Também o leitor, se aceita o pacto, aderindo, como aquele que apanha o comboio numa estação e ao sair é já outro, enlouquecido. É engolido por este vórtice que tudo absorve e configura uma visão do mundo, da máquina sempre em ebulição do mundo. ACELERAÇÃO, MECANISMO e MÁQUINA — os alicerces subliminares desta narrativa.

O quadro em que tudo isto se passa é do domínio do maravilhoso, da irrealização. Maravilhoso, isto é, total inverosimilhança das figuras, da abolição do tempo, da particularização de qualquer espaço. De, ao contrario do fantástico, tudo se processar sem surpresa nem medo. Tudo parece devir uma espécie de alegoria extensível. Um modo de tornar suportável o insuportável, o grotesco até — a visão negra do mundo do autor que tal como Kafka chega a provocar muitas vezes o riso. O trágico arrasta consigo o grotesco, o absurdo desfaz a “seriedade” e o tempo cronológico: a “Mulher-Sem-Cabeça” foi vítima do marido, e de um machado que este tomou em mãos. Ele queria mais espaço na cama. Quando o cinema chegou, ela insistiu logo ficar na fila da frente. Este livro está cheio de pormenores e situações hilariantes. O absurdo levado ao extremo.

São forças, fluxos de energia que cumprem uma função, vectores muito além, ou ao lado, de qualquer atributo singular, psicologizante. Se alguma empatia se estabelece ela é pelo Homem-do-Mau-Olhado. O ethos do todo é, porém, deceptivo, disfuncional e repleto de comicidade. Precipita o leitor num mundo outro, coerente e coeso, mas outro, a-subjectivo, atemporal. Mítico, manipulam-se arquétipos. O presente aoristo, ilimitado, domina. E é essa dimensão fora do tempo e do sujeito, um agenciamento maquinal que engrena o homem, ele próprio possuído pelo devir máquina, mecanismo autónomo com vida própria.

GMT arrebata e conjuga proveniências. Da lengalenga infantil, passando talvez por Alice, estórias quase macabras para crianças (aqui, por exemplo, o lobo que ameaça a criança perdida no Labirinto, uma Floresta de Máquinas cujo funcionamento sustenta o funcionamento do mundo e cujo desarranjo de uma peça paralisa o curso Mecânico do todo) à mitologia clássica, nomeadamente a Medusa, e dados da antropologia (costumes de uma tribo índia norte-amerinana, O-Kee-Pa): o Homem-do-Mau-Olhado cega, depois de sujeito a um ritual cruel de iniciação acabará por cegar e faz o movimento mas não vê a mulher, aquela que lhe estava desde a nascença prometida. O escritor convoca dados científicos que sustentam cenários, o rigor da ciência suporta a imaginação prodigiosa, choque paradoxal de campos: Izidore Geoffrey que fundou a teratologia ciência que estudava as monstruosidades e as anomalias: o Homem-Mais-Alto que lidera a Revolução é um gigante. Tem dois metros e trinta e cinco. Ele sabe que vai morrer cedo, ”é preciso acelerar”. A Revolução avança, o importante é não tremer, tremer é revelar-se culpado. O fim é hilariante, uma reviravolta moral: os três filhos do Homem-do-Mau-Olhado, cujos olhos lhe tinham sido arrancados, olham para os juízes: “os juízes, esses tremem, tremem muito, tremem demasiado”. Assim, o autor usa vários dados do foro científico para suportar delírios: os choques eléctricos e as lobotomias do Doutor Charcot, o primeiro neurologista, que literalmente neutralizam os rostos de muitos da cidade controlando a sua expressão já anestesiada, tornada mecanismo –“Os músculos reagem autonomamente”, como as máquinas e “aquele rosto é uma máquina cujo modo de funcionamento só Charcot conhece”.

Muitos dos ícones usados reenviam para múltiplas e sobreponíveis direcções, multiplicam a polissemia: é o caso de Berlim. Senhor de uma só o identidade antes de, por curiosidade entrar no comboio, comboio que havia já esmagado muita gente pela sua desmedida velocidade e que à saída se encontra louco, separado de si mesmo, partido por um muro, isto é, um hífen que une e desune, e desdobram as possíveis interpretações: BER-LIM. 

Mas outros são os recursos a números, tabelas, séries e máquinas, personificação alegórica de animais — a Aranha, a Avestruz), feitos históricos transfigurados que engrenam a imaginação literária. 

Na narrativa individuam-se traços que se reconhecem, que em separado, oriundos de tempos e geografias distintas, aqui se reúnem, se alinham e reiteram num fluir torrencial. Essa combinação entre dados científicos irrefutáveis e a criação literária, num mesmo fluxo, é uma das características de GMT. Por exemplo, aquando da Revolução Russa, a família Romanov foi executada. as crianças encontram-se agora neste território sem território que é o desta narrativa: Alexandre, Olga, Maria, Tatiana e Anastácia que terá escapado. Ber-lim gosta de crianças e ”cinco seguem-no de manhã para ver a casa das máquinas da história mundial.”À revelia entrou também um lobo. Lá dentro um calor imenso. Anastácia, a mais pequena) perde-se naquela Floresta de máquinas enquanto as outras jogam à macaca tendo traçado a giz no chão as linhas do jogo. 

A Revolução, liderada pelo Homem-Mais-Alto, que haveria, por causa do gigantismo, de morrer cedo é insaciável . “Para escapar à Revolução, alguns homens decidem construir uma máquina que possa voar”: a Máquina-de-Voo. Imobilizada pelos passos impiedosos da Aranha, devorado o seu cérebro pela Avestruz, a Mulher-Ruiva olha o céu, vê uma faixa publicitária na cauda da Máquina-de-Voo. 

Muitos nomes comuns devém nomes próprios e são estes os sujeitos motores da acção, os actantes de um devir máquina global. Peças de um mesmo mecanismo imparável. Cada uma se animiza, atravessa o tempo sem tempo do mito e reúne forças que se aglutinam graficamente entre traços. E há entidades animizadas e que valem por si: Labirinto, a Revolução, a Caminhada-Muito-Extensa e ... muito mais. 

No fim, a tal reviravolta surpreendente que pode levar o leitor a reler a primeira página...   o imprevisível na Mecânica da máquina.

Conceição Caleiro

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Cinco meninos, cinco ratos



Texto publicado no Observador de 1/11/2018
Cinco meninos, cinco ratos, Bertrand Editora, 2018























A mulher sem cabeça e o homem de mau olhado
























Texto publicado no Observador em 21/04/2017
A mulher sem cabeça e o homem de mau olhado, Bertrand editora, 2017

Na América, disse Jonathan

Sobre Na Améria, disse Jonathan:
«Um dos romances póstumos de Franz Kafka ficou conhecido como “América”, embora o título original fosse “O Desaparecido”. E talvez ambos os títulos justifiquem que a peregrinação americana de Gonçalo M. Tavares se assuma como um “projecto Kafka”, tarefa que consiste em ir fotografando o icónico escritor no meio das mais diversas e às vezes mais inóspitas paisagens americanas, como uma loja de conveniência ou um deserto. […]
Do Wyoming ao Dakota do Sul, Gonçalo M. Tavares parece manifestar um certo interesse pela “América profunda” ou esquecida, o que não impede que livro seja uma abstracção mitológica, não um inquérito etnográfico. A mitologia americana é-nos muito familiar, e o viajante descreve e fotografa lugares com um estatuto especial na nossa imaginação, desde logo na imaginação cinéfila, de Venice Beach a Cabo Canaveral, de Los Angeles a Las Vegas. A América confunde-se com as imagens da América, imagens como as estradas infindáveis, como os grandes vazios. E o livro quer-se mais geografia física do que humana, uma geografia imaterial que nasce da materialidade das coisas e das nossas ideias acerca das coisas.
Se o autor viaja acompanhado de um tal Jonathan, logo entendemos que Jonathan não é ninguém, é um amigo imaginário, uma personagem, ou uma espécie de ciborgue, um “tu” utilitário com quem o viajante possa ir mantendo um diálogo, uma interacção. Em última análise, “Na América, disse Jonathan”, mais do que uma ficção ou um diário, é uma “performance”, um jogo ilustrado e humorístico que produz imagens tão inusitadas e cheias de possibilidades como a cabeça de Kafka dentro de um capacete de astronauta.» 

[Pedro Mexia, Expresso, E, 23/3/2019]

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O Torcicologologista excelência

Recensão de Jonatan Silva publicado no site A Escortilha sobre a edição de O Torcicologologista Excelência publicado no Brasil pela Dublinense.



quarta-feira, 13 de setembro de 2017

"Os Velhos Também Querem Viver" - Festival Silêncio

O espectáculo "Os Velhos Também Querem Viver", a partir de um texto homónimo de Gonçalo M. Tavares, com direção musical de Pedro Lucas e a interpretação de Carlão, Zeca Medeiros, Selma Uamusse, Manuela Oliveira e Joana Alegre, será apresentado no Festival Silêncio, a decorrer em Lisboa entre 28 de Setembro e 1 de Outubro.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

O Livro do dia TSF- A mulher-sem-cabeça e o Homem-do-mau-olhado

O Livro do dia TSF- A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado.
O livro do dia é um programa de Carlos Vaz Marques emitido pela TSF. 
"A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado" foi editado pela Porto Editora em 2017.

    

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

O Torcicologologista - Brasil

Recensão de André Sant'Anna publicado no Estadão sobre a edição de O Torcicologologista Excelência publicado no Brasil pela Dublinense.


terça-feira, 15 de agosto de 2017

O Torcicologologista - Brasil

O Pensamento e o Bater na Cabeça - texto de Sérgio Tavares publicado no blog A Nova Crítica sobre a edição de O Torcicologologista Excelência publicado no Brasil pela Dublinense.



domingo, 13 de agosto de 2017

A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado



Texto de Maria da Conceição Caleiro publicado no Público sobre o livro "A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado" editado pela Porto Editora

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Una niña está perdida en el siglo XX



Texto de Iñaki Urdanibia publicado no site Kaosenlared sobre a edição de Uma Menina Está Perdida no Seu Século à Procura do Pai publicada em Espanha pela Seix Barral.


domingo, 12 de março de 2017

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Una niña está perdida en el siglo XIX


Texto de Joan Flores Constans publicado na Revista de Letras sobre a edição de Uma Menina Está Perdida no Seu Século à Procura do Pai publicada em Espanha pela Seix Barral.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Matteo Perdeu o Emprego - França


Texto de Hedia publicado no blog Un Dernier Livre Avant la Fin du Monde

Matteo a perdu son emploiÉditions Viviane Hamy
Traduit du portugais par Dominique Nédellec

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Uma viagem à India


Lista de "12 obras intemporais que nos fazem ver o mundo com outros olhos" no site da Fnac.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Uma Menina Está Perdida no Seu Século à Procura do Pai


Una ninã está perdida en el siglo XX - ed. Seix Barral, 2016. Traducción de Rosa Martinez Alfaro.
Crítica de Joan Flores Constans no blog: Je dis ce que j'en sens

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Breves Notas Sobre Literatura Bloom



Texto crítico de Jordi Cervera sobre "Breus notes sobre literatura-Bloom" publicado em 2016 em catalão pelas Edicions del Periscopi

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

E o mar já não existe - peça baseada em Um homem Klaus Klump


E o mar já não existe pela Companhia Bagagem Ilimitada - peça baseada no livro Um homem Klaus Klump, editado no Brasil pela Companhia das Letras.
Texto e Direção: Pv Israel
Fotos do processo aqui.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Breves notas sobre Literatura Bloom


Breus notes sobre literatura-Bloom
Catalunha- Edicions del Periscopi

Conversa no programa da Ràdio Valira - Ningú és Perfecte de Noemí Rodriguez - Llibreria de Guardia - com Xavier Serrahima 
minuto 11 do podcast.
20 Dezembro 2016

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O Bairro - El Barrio, crítica Argentina


Crítica no blog wineruda literatura. El Barrio - Ed. Seix Barral.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O Torcicologologista, excelência - Teatro



Dia 14 de Janeiro esteve em cena "O Torcicologologista, excelência" em Pombal, uma produção da companhia Gambuzinos com 1 Pé de Fora.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O Bem, o Mal e o Assim-Assim - Teatro Pé de Vento


“O Bem, o Mal e o Assim-Assim”, terceira colaboração de Gonçalo M. Tavares com o Teatro Pé de Vento esteve em cena no Teatro Carlos Alberto no Porto, entre 21 e 30 de Outubro de 2016 numa encenação de João Luís.

O Bairro na Eslováquia


Pán Valéry, Henri, Juarroz - Gonçalo M. Tavares

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Kashine e o NÃO - Matteo perdeu o emprego


“Kashine e o NÃO” é um novo projecto de arte urbana do artista português Barato, criado em Abrantes com a colaboração de crianças da região durante o 180 Creative Camp 2016.

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Matteo perdeu o emprego - Itália


Gonçalo M. Tavares: correndo intorno a una rotonda
Entrevista - letteratura - rai

Matteo ha perso il lavoro, nottetempo, Itália.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Tese sobre Uma Viagem à Índia



Orientador: Bittencourt, Rita Lenira de Freitas 
2016 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras. Programa de Pós-Graduação em Letras.


sábado, 21 de janeiro de 2017

Breves notas sobre literatura-Bloom



Sobre Breves notas sobre literatura-Bloom de Gonçalo M. Tavares editado pelas Edicions del Periscopi, Catalunha, Espanha
Critica de Xavier Serrahima publicada no Suplement de Cultura d'El Punt Avui e no site do autor El racó de la paraula

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Ensaio sobre Uma Viagem à Índia publicado na revista Via Atlântica - USP



Ensaio: "A rota e o roteiro: fuga para as Índias de Gonçalo M. Tavares e Luís de Camões"
Essay: "The route and the routine: escape to de Indies' landscapes of Gonçalo M. Tavares and Luís de Camões"
de/ by
Evelyn Blaut Fernandes

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Matteo perdeu o emprego - Itália

http://senzaudio.it/goncalo-m-tavares-matteo-perso-lavoro/
Recensão literária de Gianluigi Bodi no site Senzaudio sobre Matteo perdeu o emprego/ Matteo a perso il lavoro, edição de Nottetempo

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Animalescos, Brasil


Animalescos entre os 20 melhores livros de editoras independentes em 2016 para o portal Literatura BR
Animalescos, Edição Dublinense, Brasil



terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Jerusalém em Árabe


Tradução do livro "Jerusalém", de Gonçalo M.Tavares, da responsabilidade de Ahmad Salah al-Din e Muhammad Amer, foi distinguida pela publicação “Arabic Literature” como uma das melhores do ano.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Poesia Homónima


Textos de Eugénio de Andrade e Gonçalo M. Tavares

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

O Bairro no México


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Seléction Prix Femina - Prix Meilleur Livré Étranger
Roman

Matteo a perdu son emploi

Gonçalo M. Tavares.

Traduit du portugais par Dominique Nédellec.

Seléction Prix Femina - Prix Meilleur Livré Étranger
   Finaliste Prix Pt - Brasil - Melhor Livro em Língua Portuguesa

On s'attend toujours au meilleur, au seuil d'un livre de Gonçalo M. Tavares, et avec Matteo a perdu son emploi l'écrivain portugais effectivement se surpasse, prenant une nouvelle fois le lecteur au dépourvu. Car ce roman est un stupéfiant jeu de piste, auquel se livrent non seulement les personnages, mais aussi la philosophie, la logique et l'absurde.
(...) géniales intuitions de l'écrivain philosophe, qui aime raconter, suspendre et jouer avec le sens toujours réversible des mots. Ce livre est un petit manuel de pensée iconoclaste qui déjoue la continuité du récit et s'amuse à contourner la vraisemblance des fonctions, celles des objets ou des corps.
 Gilles Heuré
Telérama
http://www.telerama.fr/livres/matteo-a-perdu-son-emploi,147236.php

En vingt-cinq courts chapitres, une réflexion brillante sur raison et folie, ordre et désordre, par l’auteur d’«Un Voyage en Inde»
Le Temps


"Ludique et savant (...) Matteo a perdu son emploi garde tout son mystère. Et c' est tant mieux."
Les Echos 

"Un délire organisé, absurde et rationnel, l’enchaînement de vingt-six destins liés comme dans un jeu de dominos, la chute de l’un entraînant celle du suivant. Vingt-six personnages enchaînés par ordre alphabétique. Vingt-six aventures très courtes qui paraissent loufoques au premier regard mais qui en disent parfois davantage qu’un long essai sur l’ironie de l’existence et la vie moderne.
(...)
Il a un talent rare, celui de raconter des histoires invraisemblables avec une clarté, une simplicité, une justesse qui rendent ses textes immédiatement compréhensibles alors qu’ils pourraient désarçonner. "
Libération


About Matteo perdeu o emprego/Matteo lost his job 
In several countries, students sit in the classroom organized by their respective names in alphabetical order.  Names beginning with A sit on the first row, those beginning with Z sit on the last.  And, in some historical moments, during the Second World War, in certain ghettos, people transported to a death camp were called in following the alphabetical order for their names.  Rescue or death could depend on this apparently minor detail: the first letter of a name.
“Matteo perdeu o emprego” is about the importance of the alphabetical order as well as of unemployment and its consequences.
In a series of interrelated stories, stories on the absurd, irony and tragedy, characters with Jewish names arise in alphabetical order, crossing each others’ paths in an imaginary city, only to reach the letter M of Matteo.  Matteo has been unemployed for a long time and despair has this effect – a man accepts anything[1].  Matteo replies to an ad and accepts a job offer to be the arms of a woman who does not have hers.  At first, the woman asks him to perform simple tasks – such as to open a door or an umbrella etc. However, bit by bit, this armless Woman will demand of Matteo the performance of more sexually perverse tasks…
Matteo is a fiction placed between the absurd and the tragic. It deals with the relevance of a name to a man, and the despair that may be reached by a man subject to long term unemployment.
It is an amusing and tragic book at the same time.  
The book was one of the finalists in Brazil’s most prestigious Portugal Telecom prize in 2014 and listed for France’s Prix Femina in the Best Foreign romance category, 2016.

sobre Matteo
https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-tabela-periodica-1656838 

http://expresso.sapo.pt/cultura/Livros/dois-novos-livros-de-goncalo-m-tavares=f621198 
Após um ano de rara acalmia, Gonçalo M. Tavares voltou ao seu vertiginoso ritmo de publicação. Com poucas semanas de intervalo, chegaram às livrarias três novas obras (no total são já 29, desde 2001).
Primeiro surgiu "Uma Viagem à Índia" (Caminho), portentosa antiepopeia decalcada da estrutura de "Os Lusíadas", livro ambicioso (mais de 400 páginas de fragmentos, divididos por dez cantos) e muito arriscado (medir-se com Camões, o vate da pátria, não é para todos), de escrita fulgurante e belíssima, um verdadeiro triunfo literário que o confirma, se dúvidas houvesse, como o grande escritor português do século XXI.
Depois, como se aquele monumento não bastasse, eis que surgem, de rajada, mais dois opus: "Matteo Perdeu o Emprego" e "O Senhor Eliot e as Conferências".
Expresso, José Mário Silva

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Gonçalo M. Tavares capa do Babelia


Gonçalo M. Tavares capa do Babelia - suplemento cultural do El País


Depois de já ter sido destaque em alguns dos suplementos culturais mais importantes de todo o mundo, Gonçalo M. Tavares foi capa, no último sábado, do suplemento Babelia - o mais importante suplemento cultural de língua espanhola.
Com fotografias de Daniel Mordzinski, o conhecido fotógrafo que já fotografou Borges, Gabriel García Márquez, Roberto Bolaño e tantos outros mitos da literatura, o suplemento Babelia faz capa com uma fotografia de Gonçalo M. Tavares em Cartagena de las Índias com o título "O Fácil é Perigoso".
A entrevista é conduzida pela própria diretora do BabeliaBerna González Harbour, que escreve, na sua introdução, que não deve ser fácil "Tavares avançar com pulso firme e respiração contida, quando chovem os prémios e vozes, como as de José Saramago, que dizem de imediato que um dia receberá o Prémio Nobel." Mas Gonçalo M. Tavares, escreve Berna González Harbour, "conseguiu fechar os olhos, tapar os ouvidos e encerrar-se num bunker em que trabalha como numa casa do século XIX" sem internet e telemóvel." 
Cada um dos seus livros é diferente, escreve González Harbour, "mas em todos eles as palavras parecem suspensas no tempo e no espaço com a sua própria lógica interior, a sua musicalidade, o seu ar de conto ou lenda, de quem sabe, a cada vez, manejar uma matéria volátil ou sólida."
Alberto Manguel, uma das mais importantes referências intelectuais, autor de Uma História da Leitura  e do recente Uma História da Curiosidade, faz a crítica de Uma Menina está Perdida no seu Século (Seix Barral) - e escreve que "Gonçalo M. Tavares é um dos escritores mais ambiciosos deste século. E o seu último livro é uma epifania memorável!" 
Manguel conclui a sua recensão sintetizando: “Uma Menina Está Perdida no seu Século permite várias leituras." "Podemos ler as aventuras (ou desventuras) de Hanna como o retrato poético de uma pessoa com trissomia 21. Ou lê-lo como um conto de fadas, com o seu itinerário enigmático, os seus prodígios e os seus terrores, a sua atmosfera de lúcido pesadelo, a sua rica ambiguidade, a sua memorável epifania."
Entretanto, poucos dias antes, Gonçalo M. Tavares já havia estado em destaque no jornal brasileiro Rascunho.
"Se existe a previsão para um futuro Nobel de Literatura lusófono, o português Gonçalo M. Tavares é o favorito”. É esta frase que abre um longo artigo, publicado no Brasil, no Jornal Rascunho, em que é apresentada a obra de Gonçalo M. Tavares.
No final do artigo escreve-se: "Gonçalo M. Tavares revelou durante seus quase 15 anos de carreira literária um talento que poucas vezes esse mundo presenciou”.
As obras de Gonçalo M. Tavares estão praticamente todas publicadas em Espanha, nomeadamente nas editoras Seix Barral eMondadori.
Ler a crítica e a entrevista no jornal brasileiro Rascunho:
Ler a crítica e a entrevista no Babelia - suplemento cultural do El País:

Editorial Caminho – 29 fevereiro 2016

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Gonçalo M. Tavares em destaque no jornal brasileiro Rascunho




"Se existe a previsão para um futuro Nobel de Literatura lusófono, o português Gonçalo M. Tavares é o favorito”. É com esta frase que abre um longo artigo, publicado no Brasil, no Jornal Rascunho, em que é apresentada a obra de Gonçalo M. Tavares, “uma das [obras literárias], acrescenta o jornal, “mais profícuas dentre os escritores de língua portuguesa – e vai do romance à poesia épica.”
Depois de analisar o conjunto da obra do autor com destaque para Short Movies e Uma Menina Está Perdida no Seu Século à Procura do Pai o autor do artigo termina dizendo: “para o garoto que aos 18 anos precisou decidir entre seguir como jogador semiprofissional de futebol ou optar pela carreira de matemático, Gonçalo M. Tavares relevou durante seus quase 15 anos de carreira literária um talento que poucas vezes esse mundo presenciou”.
Ler a crítica e a entrevista de Gonçalo M. Tavares no jornal brasileiro Rascunho:

Editorial Caminho - Fevereiro 2016

segunda-feira, 23 de março de 2015

Aprender a Rezar na Era da Técnica - Argentina, Paraguai

22 DE MARZO DE 2015

| SORPRESAS TE DA LA VIDA (DE LECTOR):

Aprender a rezar en la era de la técnica

ABC - Paraguai 
"(...)
Un texto que somete y arrincona sin escape posible. Tengo que remontarme a Bajo el volcán, de Lowry, para repetir lejanamente una sensación así de abrumadora. 
Un texto que somete y arrincona sin escape posible. Tengo que remontarme a Bajo el volcán, de Lowry, para repetir lejanamente una sensación así de abrumadora. No tan parco como austero, sin concesiones ni complicidades de ningún tipo hacia nadie ni con nada, ni siquiera con eso que a veces llamamos confusamente «el placer de la lectura».
Por algo será que resultó ser suya aquella frase que, cuando la conocí por casualidad, guardé para mí y que me hizo rastrearlo hasta encontrar este libro despiadado e implacable que se llama Aprender a rezar en la era de la técnica.
La frase se refiere a lo que solemos suponer sobre la lectura: «Leer no es un pasatiempo. Es un espacio de humanidad y de reflexión que requiere un esfuerzo», dice este escritor al que –ahora que lo he leído– entiendo por qué admiraba Saramago.
No hay en la escritura seca y despojada de Gonçalo M. Tavaresde ningún remanso, ningún pliegue de «belleza literaria», ninguna estrategia para «atrapar al lector», ninguna sorpresa ni truco, ni el más mínimo esfuerzo para construir una «ficción». Al contrario, es un texto de renunciamientos deliberados, de un alejamiento terapéutico de todo recurso que no sea el de lo que yo llamaría una «escritura quirúrgica».
Diría inclusive que deja de ser un «relato» en el sentido que habitualmente damos a las obras de ficción. Se me ocurre que Tavares no buscó hacer un relato, o, en todo caso, que su relato es –y más notoriamente en la primera parte– un relato de razonamientos lógicos, ni siquiera de reflexiones. Razonamientos lógicos pétreos e inesperados, tan extraños como si pertenecieran a un universo totalmente ajeno al que nos es habitual.

Hacía mucho que no encontraba un texto así de poderoso y austero. "

domingo, 22 de fevereiro de 2015